As Asas da Verdade: A Jornada pela Paz entre Humanos e Dragões



As Asas da Verdade: A Jornada pela Paz entre Humanos e Dragões

No passado, humanos e dragões desfrutavam de uma convivência harmoniosa, onde compartilhavam os vastos reinos da terra e do céu. Os dragões eram seres impressionantes, possuindo sabedoria ancestral e habilidades além da compreensão humana. Eles eram considerados aliados e protetores, e suas asas majestosas cortavam os céus enquanto suas escamas brilhantes refletiam a luz do sol, enchendo os corações daqueles que tinham o privilégio de testemunhar sua beleza.

A relação entre humanos e dragões era baseada no respeito mútuo e na compreensão de que cada espécie tinha um papel único a desempenhar no mundo. Os humanos admiravam a sabedoria dos dragões e valorizavam sua presença como protetores dos reinos. Da mesma forma, os dragões apreciavam a criatividade e a habilidade dos humanos, reconhecendo a importância de sua parceria para a harmonia do mundo.

Os dragões, com sua imponência e poder, inspiravam admiração e reverência por parte dos humanos. Suas asas expansivas permitiam que eles voassem pelos céus, explorando os vastos territórios e mostrando a grandiosidade da natureza. As escamas brilhantes dos dragões, iluminadas pelo sol, criavam um espetáculo de cores deslumbrantes, enchendo os corações daqueles que tinham o privilégio de presenciar sua presença majestosa.

Essa convivência harmoniosa entre humanos e dragões era um testemunho da compreensão mútua e do respeito pelas diferenças. Através dessa união, os dois lados podiam explorar e aproveitar as maravilhas dos vastos reinos da terra e do céu, criando um equilíbrio entre a força e a delicadeza, a sabedoria e a criatividade, e assim desfrutando de uma existência enriquecedora para ambos.

À medida que o tempo avançava, a harmonia entre humanos e dragões foi ameaçada pela iminência da guerra. Os rumores de disputas territoriais e conflitos entre as duas espécies se espalharam entre os humanos, alimentando a crescente tensão. À medida que essas histórias se propagavam, os dragões eram cada vez mais retratados como seres sedentos de sangue, trazendo destruição e caos por onde passavam.

Essa mudança de perspectiva gerou um profundo medo nos corações dos humanos, que se viam infiltrados por desconfiança e incerteza. A verdadeira natureza dos dragões foi obscurecida pela névoa da desinformação, e a falta de compreensão alimentou ainda mais o conflito iminente. O elo de confiança e cooperação entre as espécies estava se desgastando rapidamente, levando a um clima de hostilidade e preparativos para a batalha.

Com a intensificação da desconfiança e do medo, os governantes humanos sentiram-se compelidos a agir em resposta à ameaça que acreditavam ser representada pelos dragões. Preparativos para a guerra foram postos em prática, e as cidades foram fortificadas para se protegerem contra a possível invasão dos seres majestosos. Forjaram-se armas poderosas e os guerreiros foram treinados e equipados para enfrentar o que parecia ser uma ameaça iminente.

No entanto, mesmo em meio aos preparativos militares, a incerteza pairava no ar e a dúvida começava a penetrar profundamente nas mentes das pessoas. Enquanto se armavam para a batalha, surgiam questionamentos sobre a verdadeira natureza dos dragões e sobre quem seriam os reais inimigos da humanidade. Uma atmosfera de tensão e apreensão dominava, deixando um sentimento de angústia sobre o destino iminente. As decisões tomadas pelos governantes refletiam a ambiguidade e a complexidade do momento, em que a busca por respostas se tornava cada vez mais urgente.

A irmandade secular da Maçonaria, conhecida em todo o reino por sua notável sabedoria e inegável influência, deparou-se com um desafio de proporções monumentais. Conscientes de que havia muito mais por trás dos conflitos iminentes do que aparentava, os maçons abraçaram a crença de que os dragões, seres misteriosos e majestosos, não poderiam ser tão malévolos quanto se acreditava. Impelidos pela sua missão de buscar a verdade e encontrar uma solução pacífica para o impasse, decidiram que era chegada a hora de enviar um emissário intrépido para se reunir com os líderes dessas criaturas lendárias.

O emissário escolhido, um membro respeitado e venerado dentro da ordem, embarcou em uma perigosa e enigmática jornada através de terras desconhecidas. Movido por uma determinação inabalável, seu objetivo era desvendar a verdade oculta e estabelecer um diálogo diplomático com os líderes dos dragões. Ao longo dessa jornada épica, testemunhou em primeira mão as dolorosas consequências do medo e da desinformação que assolavam as terras outrora prósperas. Visões de aldeias humanas abandonadas, pessoas acuadas em abrigos subterrâneos por temerem a suposta ameaça dos dragões, e as terras outrora férteis agora estéreis e abandonadas ecoavam em sua mente, fortalecendo sua resolução de buscar uma solução pacífica e devolver a esperança às pessoas.

Enfrentando inúmeros perigos e desafios ao longo de sua jornada, o emissário maçom descobriu aliados improváveis, que lhe foram essenciais. Criaturas mágicas de lendas antigas e sábios solitários compartilharam com ele histórias sobre a harmonia ancestral entre humanos e dragões. Esses encontros enriquecedores ressaltaram a importância da cooperação, do respeito mútuo e da busca pela compreensão entre as diferentes espécies.

A jornada do emissário maçom o levou a lugares remotos e desconhecidos, onde ele se deparou com dragões solitários e comunidades de humanos isoladas que ainda nutriam a esperança de restaurar a antiga harmonia. Esses encontros fortaleceram ainda mais sua determinação em buscar a verdade e encontrar uma maneira de reestabelecer a paz e a coexistência pacífica entre as raças.

Após uma longa e perigosa trajetória, finalmente chegou o momento tão aguardado: o emissário maçom adentrou o reino dos dragões. Lá, foi calorosamente recebido por um sábio e antigo dragão, cuja presença irradiava serenidade e sabedoria. Com humildade e sinceridade, o emissário compartilhou os medos e preocupações dos humanos, enquanto o dragão, em um gesto de paciência e compaixão, ouviu atentamente cada palavra.

Nesse encontro transcendental, o dragão elucidou que os rumores sobre sua espécie eram distorcidos, fruto de histórias exageradas e mal-interpretadas. Revelou também que os dragões estavam à beira da extinção, travando uma batalha desesperada para sobreviver em um mundo cada vez mais hostil. Contrariamente à imagem difundida, eles não nutriam intenção alguma de retaliar ou causar danos aos humanos, mas sim de proteger suas próprias vidas e o reino que lhes era sagrado. Compartilhando histórias de sua ancestralidade, o dragão relembrou os laços profundos que outrora uniram dragões e humanos, demonstrando que uma convivência harmoniosa já havia sido estabelecida no passado.

Com essa revelação impactante, o emissário maçom retornou ao reino humano com a verdade em suas mãos. Ele compartilhou a história dos dragões e sua luta pela sobrevivência pacífica. O povo, confrontado com essa nova perspectiva, começou a questionar suas crenças e refletir sobre suas ações passadas, ponderando sobre o preconceito e a desinformação que haviam alimentado a desconfiança entre as espécies.

A ordem maçônica, em colaboração com os líderes humanos, organizou um encontro histórico entre representantes de ambos os lados. Em uma assembleia marcante, a verdade foi revelada e uma trégua foi negociada. Um novo pacto de paz foi estabelecido, permitindo que os dragões vivessem em segurança e proteção, enquanto os humanos se comprometeram a reconhecer a sabedoria ancestral dos dragões e valorizá-la como um tesouro inestimável.

A tão temida guerra entre humanos e dragões nunca irrompeu. Em vez disso, uma nova era de cooperação e compreensão emergiu. Os dragões assumiram o papel de guardiões das fronteiras entre o céu e a terra, dedicados a proteger ambos os reinos. Os humanos, por sua vez, aprenderam a apreciar e preservar a sabedoria dos dragões, estabelecendo uma relação renovada, baseada na harmonia e no respeito mútuo.

A irmandade maçônica desempenhou um papel vital nesse processo, atuando como mediadora e orientadora, guiando ambas as espécies rumo a uma compreensão mais profunda e a um futuro de paz duradoura. Compartilhando seus ensinamentos e conhecimentos ancestrais, eles ajudaram a construir pontes entre as diferenças e a promover a reconciliação.

Ao longo do tempo, dragões e humanos se tornaram aliados e amigos, compartilhando conhecimento e sabedoria em benefício mútuo. A Maçonaria continuou a desempenhar um papel significativo na promoção da paz e do entendimento entre todas as criaturas da terra, buscando estabelecer uma verdadeira irmandade global.

Assim, a guerra que ameaçava consumir ambos os lados foi evitada, graças à sabedoria e ao incansável esforço da Maçonaria em buscar a verdade e promover a paz entre humanos e dragões. 

A aliança entre humanos e dragões se tornou um exemplo vivo de coexistência pacífica e de como é possível superar o medo e a desconfiança para alcançar um mundo mais harmonioso e unificado.

A compreensão mútua, a empatia e a busca incessante pela verdade são fundamentais para a resolução de conflitos e para a construção de um futuro melhor para todas as espécies.

Sebastião Marcondes∴
Junho/2023

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