Encontremos Tempo para Servir


Encontrar tempo para servir é uma escolha que fazemos para nutrir nossas almas e tocar a vida de outras pessoas. É um lembrete de que a vida não é apenas sobre cumprir tarefas e buscar realizações pessoais, mas também sobre estender a mão e fazer a diferença na vida dos outros.

Nossas vidas são preenchidas com uma infinidade de compromissos e responsabilidades, mas é importante reservarmos momentos preciosos para dedicar ao serviço. É nesses momentos que descobrimos o verdadeiro propósito da vida e experimentamos a alegria de impactar positivamente o mundo.

Ao encontrar tempo para servir, estamos reconhecendo a importância de ajudar o próximo e compartilhar o que temos de melhor. É um ato de generosidade que fortalece os laços da comunidade e alimenta a chama da compaixão em nossos corações.

Encontrar tempo para servir também é uma forma de autocuidado. Ao nos envolvermos em atividades de serviço, encontramos significado e satisfação, nos afastamos do estresse cotidiano e nos conectamos com algo maior do que nós mesmos.

Cada momento dedicado ao serviço é uma oportunidade de crescimento pessoal e aprendizado. Ao nos voluntariarmos em projetos e iniciativas, expandimos nossos horizontes, desenvolvemos habilidades e nos tornamos cidadãos mais conscientes e engajados.

Encontrar tempo para servir não significa necessariamente dedicar horas intermináveis. Pode ser um gesto simples, como ouvir alguém que precisa desabafar, oferecer um sorriso a quem está desanimado ou estender a mão a quem precisa de ajuda. São esses pequenos momentos de serviço que, muitas vezes, têm um impacto duradouro e significativo.

Portanto, reservemos um tempo em nossas vidas agitadas para servir. Encontremos momentos para estender a mão, compartilhar nosso tempo e recursos, e fazer uma diferença positiva na vida das pessoas ao nosso redor.

Que esses momentos de serviço sejam lembranças preciosas em nossa jornada. Que eles nos inspirem a continuar a servir, mesmo quando o tempo parecer escasso, porque sabemos que, ao dedicar esses momentos, estamos construindo um mundo mais solidário e amoroso.

Encontremos tempo para servir e descubramos a beleza de abrir mão de algumas atividades para nos doarmos ao serviço. Pois é nesses momentos que encontramos a verdadeira felicidade e experimentamos a magia de transformar vidas.

Que cada um de nós encontre o tempo necessário para servir, pois é nesses momentos que encontramos a plenitude, o sentido e a verdadeira essência da felicidade.

Sebastião Marcondes
Junho/2023


Um Adeus Inesperado



O ambiente de trabalho sempre nos apresenta um mosaico de rostos conhecidos, colegas que caminham lado a lado conosco em nossa jornada profissional. Alguns se tornam amigos próximos, enquanto outros permanecem como meros conhecidos, com quem compartilhamos apenas breves momentos de interação. Foi assim com um colega de trabalho, alguém que cruzou meu caminho e compartilhou comigo o corredor da mesma diretoria durante dois anos. Em raras ocasiões fizemos algum trabalho conjunto ou participamos de reunião para algum projeto que tivemos alguma participação.

Eu não sabia muito sobre a vida dele fora do trabalho. Sei que tinha uma idade similar a minha e estávamos como “amigos” no Facebook. Ele não tinha o hábito de publicar. Às vezes eu via que ele curtia algumas postagens minhas, principalmente algumas que são específicas para um público bem restrito. Talvez tivéssemos algo mais em comum do que eu soube. Talvez eu devesse ter conversado mais com ele, ter conhecido melhor a pessoa que ele era.

Foi dessa forma, por meio do Facebook, que recebi a notícia do seu falecimento, através de uma publicação de um “amigo” em comum.

É curioso como a morte nos confronta com a fragilidade da existência. A vida, por mais rotineira e comum que possa parecer, é um fio tênue que pode se romper a qualquer momento. E quando isso acontece, somos lembrados de nossa própria finitude, de como estamos todos sujeitos a esse destino inevitável.

Não é a primeira vez que vejo conhecidos partir, e ultimamente tenho visto muitos, principalmente através das redes sociais. Uma sombra de pesar percorre minha mente quando cada notícia surge. Por um instante, mergulho em reflexões sobre minha própria mortalidade, imaginando quando e como será o meu próprio fim. Mas a vida logo me chama de volta à realidade, lembrando-me de que ainda tenho tempo para aproveitar, crescer e me aprimorar.

Enquanto lamento a partida silenciosa desse colega, percebo a importância de valorizar cada momento. As pessoas ao nosso redor, mesmo aquelas com quem não temos uma intimidade profunda, deixam marcas em nossas vidas. São como estrelas cadentes que cruzam nosso céu noturno, iluminando por um breve instante o trajeto que percorremos juntos.

Hoje, eu carrego comigo a memória desse colega, das poucas palavras trocadas, dos momentos compartilhados. Seu adeus me ensina que cada encontro, por mais breve que seja, é uma oportunidade de conexão e de aprendizado.

À medida que as notícias de despedidas inesperadas continuam a chegar, escolho honrar a memória daqueles que se foram, vivendo cada dia com gratidão e buscando extrair o máximo de cada experiência. Não quero deixar que a rotina me engula, que os dias se tornem monótonos e vazios. Cada partida me lembra que a vida é preciosa, que devemos abraçar cada instante com fervor e apreciar as pequenas coisas que nos rodeiam.

A morte silenciosa do meu colega de trabalho desperta em mim uma sensação de urgência, de que o tempo é um recurso finito e valioso. Não posso mais adiar os sonhos que alimento, as metas que desejo alcançar. É hora de agir, de buscar aquilo que traz significado e satisfação à minha existência.

Apesar de não termos sido íntimos, sinto uma pontada de pesar por não ter tido a oportunidade de conhecê-lo melhor, de compartilhar histórias e experiências mais profundas. É uma lição para mim, uma lembrança de que não devemos tomar os relacionamentos como garantidos. Devemos nos esforçar para cultivar conexões genuínas, pois nunca sabemos quando será tarde demais.

Enquanto percorro minha lista de "amigos" no Facebook, observo os perfis de outros conhecidos que partiram, uma triste sequência de rostos que um dia estiveram vivos e cheios de sonhos. É um lembrete contínuo da fragilidade da vida, da impermanência de tudo o que conhecemos.

Mas, mesmo diante dessas despedidas, não quero ser consumido pelo medo ou pela tristeza. Quero lembrar-me de que cada adeus é uma oportunidade de crescimento, de aprender a valorizar o presente e a enxergar a beleza nas coisas simples.

Embora a morte seja uma realidade inevitável, podemos escolher como vivemos até esse momento derradeiro. Podemos nos esforçar para ser pessoas melhores, para aproveitar cada momento, para cultivar relacionamentos verdadeiros e para perseguir nossos sonhos com coragem e determinação.

A morte nos lembra que a vida é uma dádiva efêmera. É um chamado para vivermos plenamente, com autenticidade e propósito. Que possamos encontrar significado em cada amanhecer, apreciar as pessoas que cruzam nosso caminho e buscar a felicidade nas coisas simples e nas conexões humanas, tendo sempre a lembrança de que a vida é preciosa demais para ser desperdiçada e que devemos viver com paixão, compaixão e gratidão.

E assim, seguirei adiante, em busca de uma existência plena e autêntica. Ainda há muito a ser vivido, a ser descoberto. E enquanto enfrento o inevitável desfecho dessa jornada, espero que minha própria partida seja marcada por uma vida bem vivida, repleta de amor, aprendizado e realizações.

Que cada adeus, cada notícia de partida, seja um lembrete para honrar aqueles que se foram, valorizar os que estão ao nosso lado e abraçar a vida com todas as suas incertezas e maravilhas.

Sebastião Marcondes∴
Junho/2023

Mestre Hirão e o Rei Salomão



Acabo de ler mais um livro sobre a construção do Templo de Salomão.

Como se trata de uma lenda, com apenas algumas passagens bíblicas sobre o assunto, cada autor procura preencher as lacunas de acordo com a sua mente. 

Nesse livro intrigante sobre a construção do Templo de Salomão, o autor Christian Jacq mergulha na lenda e nas passagens bíblicas que cercam esse evento histórico. Aproveitando sua experiência como egiptólogo, Jacq traz uma perspectiva única, inserindo elementos egípcios na trama, preenchendo lacunas com sua imaginação.

Com uma abordagem envolvente, Jacq nos transporta para a época em que o Templo de Salomão estava sendo construído. Ele nos apresenta aos personagens envolvidos nessa empreitada monumental e nos leva a uma jornada de descobertas, mistérios e desafios.

Ao inserir elementos egípcios na história, o autor enriquece ainda mais a narrativa, explorando as conexões culturais e as possíveis influências mútuas entre o Antigo Egito e os povos da região. Essa abordagem oferece uma visão intrigante e original sobre a construção do Templo de Salomão, adicionando camadas de complexidade e profundidade à trama.

Combinando pesquisa histórica, imaginação e seu profundo conhecimento sobre o Egito Antigo, Christian Jacq cria uma obra que explora os mistérios e as lendas que cercam a construção do Templo de Salomão. É uma leitura empolgante e enriquecedora, que nos transporta para uma era fascinante da história e nos convida a refletir sobre as conexões culturais e religiosas que moldaram o mundo antigo.

Esse livro é Português e não achei a venda no Brasil. Li no kindle uma versão encontrada na internet.

As Asas da Verdade: A Jornada pela Paz entre Humanos e Dragões



As Asas da Verdade: A Jornada pela Paz entre Humanos e Dragões

No passado, humanos e dragões desfrutavam de uma convivência harmoniosa, onde compartilhavam os vastos reinos da terra e do céu. Os dragões eram seres impressionantes, possuindo sabedoria ancestral e habilidades além da compreensão humana. Eles eram considerados aliados e protetores, e suas asas majestosas cortavam os céus enquanto suas escamas brilhantes refletiam a luz do sol, enchendo os corações daqueles que tinham o privilégio de testemunhar sua beleza.

A relação entre humanos e dragões era baseada no respeito mútuo e na compreensão de que cada espécie tinha um papel único a desempenhar no mundo. Os humanos admiravam a sabedoria dos dragões e valorizavam sua presença como protetores dos reinos. Da mesma forma, os dragões apreciavam a criatividade e a habilidade dos humanos, reconhecendo a importância de sua parceria para a harmonia do mundo.

Os dragões, com sua imponência e poder, inspiravam admiração e reverência por parte dos humanos. Suas asas expansivas permitiam que eles voassem pelos céus, explorando os vastos territórios e mostrando a grandiosidade da natureza. As escamas brilhantes dos dragões, iluminadas pelo sol, criavam um espetáculo de cores deslumbrantes, enchendo os corações daqueles que tinham o privilégio de presenciar sua presença majestosa.

Essa convivência harmoniosa entre humanos e dragões era um testemunho da compreensão mútua e do respeito pelas diferenças. Através dessa união, os dois lados podiam explorar e aproveitar as maravilhas dos vastos reinos da terra e do céu, criando um equilíbrio entre a força e a delicadeza, a sabedoria e a criatividade, e assim desfrutando de uma existência enriquecedora para ambos.

À medida que o tempo avançava, a harmonia entre humanos e dragões foi ameaçada pela iminência da guerra. Os rumores de disputas territoriais e conflitos entre as duas espécies se espalharam entre os humanos, alimentando a crescente tensão. À medida que essas histórias se propagavam, os dragões eram cada vez mais retratados como seres sedentos de sangue, trazendo destruição e caos por onde passavam.

Essa mudança de perspectiva gerou um profundo medo nos corações dos humanos, que se viam infiltrados por desconfiança e incerteza. A verdadeira natureza dos dragões foi obscurecida pela névoa da desinformação, e a falta de compreensão alimentou ainda mais o conflito iminente. O elo de confiança e cooperação entre as espécies estava se desgastando rapidamente, levando a um clima de hostilidade e preparativos para a batalha.

Com a intensificação da desconfiança e do medo, os governantes humanos sentiram-se compelidos a agir em resposta à ameaça que acreditavam ser representada pelos dragões. Preparativos para a guerra foram postos em prática, e as cidades foram fortificadas para se protegerem contra a possível invasão dos seres majestosos. Forjaram-se armas poderosas e os guerreiros foram treinados e equipados para enfrentar o que parecia ser uma ameaça iminente.

No entanto, mesmo em meio aos preparativos militares, a incerteza pairava no ar e a dúvida começava a penetrar profundamente nas mentes das pessoas. Enquanto se armavam para a batalha, surgiam questionamentos sobre a verdadeira natureza dos dragões e sobre quem seriam os reais inimigos da humanidade. Uma atmosfera de tensão e apreensão dominava, deixando um sentimento de angústia sobre o destino iminente. As decisões tomadas pelos governantes refletiam a ambiguidade e a complexidade do momento, em que a busca por respostas se tornava cada vez mais urgente.

A irmandade secular da Maçonaria, conhecida em todo o reino por sua notável sabedoria e inegável influência, deparou-se com um desafio de proporções monumentais. Conscientes de que havia muito mais por trás dos conflitos iminentes do que aparentava, os maçons abraçaram a crença de que os dragões, seres misteriosos e majestosos, não poderiam ser tão malévolos quanto se acreditava. Impelidos pela sua missão de buscar a verdade e encontrar uma solução pacífica para o impasse, decidiram que era chegada a hora de enviar um emissário intrépido para se reunir com os líderes dessas criaturas lendárias.

O emissário escolhido, um membro respeitado e venerado dentro da ordem, embarcou em uma perigosa e enigmática jornada através de terras desconhecidas. Movido por uma determinação inabalável, seu objetivo era desvendar a verdade oculta e estabelecer um diálogo diplomático com os líderes dos dragões. Ao longo dessa jornada épica, testemunhou em primeira mão as dolorosas consequências do medo e da desinformação que assolavam as terras outrora prósperas. Visões de aldeias humanas abandonadas, pessoas acuadas em abrigos subterrâneos por temerem a suposta ameaça dos dragões, e as terras outrora férteis agora estéreis e abandonadas ecoavam em sua mente, fortalecendo sua resolução de buscar uma solução pacífica e devolver a esperança às pessoas.

Enfrentando inúmeros perigos e desafios ao longo de sua jornada, o emissário maçom descobriu aliados improváveis, que lhe foram essenciais. Criaturas mágicas de lendas antigas e sábios solitários compartilharam com ele histórias sobre a harmonia ancestral entre humanos e dragões. Esses encontros enriquecedores ressaltaram a importância da cooperação, do respeito mútuo e da busca pela compreensão entre as diferentes espécies.

A jornada do emissário maçom o levou a lugares remotos e desconhecidos, onde ele se deparou com dragões solitários e comunidades de humanos isoladas que ainda nutriam a esperança de restaurar a antiga harmonia. Esses encontros fortaleceram ainda mais sua determinação em buscar a verdade e encontrar uma maneira de reestabelecer a paz e a coexistência pacífica entre as raças.

Após uma longa e perigosa trajetória, finalmente chegou o momento tão aguardado: o emissário maçom adentrou o reino dos dragões. Lá, foi calorosamente recebido por um sábio e antigo dragão, cuja presença irradiava serenidade e sabedoria. Com humildade e sinceridade, o emissário compartilhou os medos e preocupações dos humanos, enquanto o dragão, em um gesto de paciência e compaixão, ouviu atentamente cada palavra.

Nesse encontro transcendental, o dragão elucidou que os rumores sobre sua espécie eram distorcidos, fruto de histórias exageradas e mal-interpretadas. Revelou também que os dragões estavam à beira da extinção, travando uma batalha desesperada para sobreviver em um mundo cada vez mais hostil. Contrariamente à imagem difundida, eles não nutriam intenção alguma de retaliar ou causar danos aos humanos, mas sim de proteger suas próprias vidas e o reino que lhes era sagrado. Compartilhando histórias de sua ancestralidade, o dragão relembrou os laços profundos que outrora uniram dragões e humanos, demonstrando que uma convivência harmoniosa já havia sido estabelecida no passado.

Com essa revelação impactante, o emissário maçom retornou ao reino humano com a verdade em suas mãos. Ele compartilhou a história dos dragões e sua luta pela sobrevivência pacífica. O povo, confrontado com essa nova perspectiva, começou a questionar suas crenças e refletir sobre suas ações passadas, ponderando sobre o preconceito e a desinformação que haviam alimentado a desconfiança entre as espécies.

A ordem maçônica, em colaboração com os líderes humanos, organizou um encontro histórico entre representantes de ambos os lados. Em uma assembleia marcante, a verdade foi revelada e uma trégua foi negociada. Um novo pacto de paz foi estabelecido, permitindo que os dragões vivessem em segurança e proteção, enquanto os humanos se comprometeram a reconhecer a sabedoria ancestral dos dragões e valorizá-la como um tesouro inestimável.

A tão temida guerra entre humanos e dragões nunca irrompeu. Em vez disso, uma nova era de cooperação e compreensão emergiu. Os dragões assumiram o papel de guardiões das fronteiras entre o céu e a terra, dedicados a proteger ambos os reinos. Os humanos, por sua vez, aprenderam a apreciar e preservar a sabedoria dos dragões, estabelecendo uma relação renovada, baseada na harmonia e no respeito mútuo.

A irmandade maçônica desempenhou um papel vital nesse processo, atuando como mediadora e orientadora, guiando ambas as espécies rumo a uma compreensão mais profunda e a um futuro de paz duradoura. Compartilhando seus ensinamentos e conhecimentos ancestrais, eles ajudaram a construir pontes entre as diferenças e a promover a reconciliação.

Ao longo do tempo, dragões e humanos se tornaram aliados e amigos, compartilhando conhecimento e sabedoria em benefício mútuo. A Maçonaria continuou a desempenhar um papel significativo na promoção da paz e do entendimento entre todas as criaturas da terra, buscando estabelecer uma verdadeira irmandade global.

Assim, a guerra que ameaçava consumir ambos os lados foi evitada, graças à sabedoria e ao incansável esforço da Maçonaria em buscar a verdade e promover a paz entre humanos e dragões. 

A aliança entre humanos e dragões se tornou um exemplo vivo de coexistência pacífica e de como é possível superar o medo e a desconfiança para alcançar um mundo mais harmonioso e unificado.

A compreensão mútua, a empatia e a busca incessante pela verdade são fundamentais para a resolução de conflitos e para a construção de um futuro melhor para todas as espécies.

Sebastião Marcondes∴
Junho/2023

Entretenimento e Realidade: Uma Noite Diante de Desafios Globais

Às 20h30, buscando um respiro após um dia atribulado, acomodei-me no sofá com a expectativa de encontrar alívio no programa de entreteniment...